fonte: http://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/843/806"Os profissionais de saúde aceitaramcom facilidade a entrada do acompanhanteno centro obstétrico, mesmo não tendo sidorealizada qualquer sensibilização ou discussãosistematizada sobre as concepções teóricas queenvolvem essa prática. Inicialmente de formamais reservada, mas posteriormente comnaturalidade, inclusive colaborando na seleçãodas parturientes elegíveis para o estudo15. “Éimportante ressaltar que respeitar, valorizar eestimular a escolha da parturiente sobre seuacompanhante para prover apoio pode tersido o componente que mais contribuiu paraque a experiência fosse positiva para todos osenvolvidos. Pois a mulher sabe que tipo deapoio deseja, e qual pessoa de sua rede socialtem condições de lhe proporcionar o que esperareceber”No contexto atual, passados 5 anos dapromulgação da “Lei do acompanhante”, sabeseque muitas instituições de saúde ainda nãopermitem a sua presença junto à parturiente.Geralmente, as justificativas de inviabilidadeda sua efetivação prática se pautam nanecessidade de uma profunda adequaçãodo serviço e sensibilização dos profissionais,aspectos que não se confirmaram nesse estudo.Também é relevante salientar que esse tipo deprovedor de apoio não gera ônus financeiropara a parturiente ou para a instituição, o quepossibilita que todas possam se beneficiarcom essa prática, independentemente da suacondição socioeconômica."
... trata-se de um ensaio clínico controlado
randomizado, que objetivou conhecer a influência
do provedor de apoio sobre a satisfação da
mulher com a experiência do trabalho de parto/
parto e sobre os resultados maternos, perinatais e
de aleitamento, nas primeiras 12 horas após o parto.